1.12.08

Praias

No final de semana fui ao Guarujá, praias de Enseada e Pitangueiras muito famosas. Fica uma dica para o próximo final de semana. Aproximadamente duas horas de viagem para quem sai de São Paulo.

Pitangueiras é o nome do bairro central da cidade e de uma das praias mais freqüentadas do município de Guarujá, no Estado de SãoPaulo.
Pitangueiras é a primeira praia a ser vista, quer se chegue por balsa
ou pela estrada pois localiza-se na área central da cidade, cujo bairro também tem o nome da praia e divide o litoral do município em praias tanto ao norte quanto ao sul. Boa para banho, urbanizada, tem longos edifícios por toda sua faixa costeira. É uma das praias com maior concentração de turistas ; tem uma área preferida para a prática do surf, junto ao Morro do Maluf (cujo nome correto é Morro da Campina) e bem no centro uma ilhota, habitada por urubus e carangueijos, denominada Pompeva. Nas Pitangueiras localiza-se também o calçadão onde ficam os restaurantes, bares e o shopping La Plage. No extremo oeste da praia fica o Edifício Sobre as Ondas, construído tão próximo do mar que, quando a maré esta alta, a água chega a bater em sua base.
Esta praia no passado era conhecida como Praia das Laranjeiras, pois ali havia uma cultura de laranjeiras
de propriedade de Dona Maria Malta, com o passar do tempo as laranjeiras foram substituidas por pés de pitanga, daí o nome Pitangueiras. Pitangueiras que é também o nome do bairro, onde tem a rua Rio de Janeiro, uma rua fechada ao trânsito de veículos, ficando de uso exclusivo para os pedestres que frequentam os diversos barzinhos ali existentes.

Enseada - praia badalada, é a maior do Guarujá, com 5.650 metros de extensão. É também a praia que oferece a maior diversidade de atividades. Na ponta da praia do Costão das Tartarugas é possível praticar vários tipos de atividades aquáticas, como passeios de lancha, jet-ski, banana boat, caiaque, veleiro, é possível nadar e mergulhar. A larga faixa de areia permite confortáveis caminhadas e cooper, e também a prática de esportes na areia. Tem ainda o maior aquário da América do Sul, sendo a entrada no valor de R$20,00, estudantes R$10,00.




Na praia da enseada observei o uso do narguilé por muitos banhistas. Fiz uma pesquisa a respeito, e não é nada bom. Veja:

A origem do Narguilé

O Narguilé tem origem no Oriente. Uma das versões é a de que o narguilé teria sido inventado na Índia do século XVII, pelo médico Hakim Abul Fath, como um método para retirar as impurezas da fumaça. Quando chegou à China, passou a ser utilizado para fumar o ópio, e assim permaneceu até a revolução comunista, no fim da década de 40. Na mão dos árabes, o cachimbo de água foi rapidamente incorporado para ser apreciado em grupo, acompanhado de café e prosa. Existem evidências históricas de narguilés na Pérsia e na Mesopotâmia. As peças mais primitivas eram feitas com madeira e um cocô que fazia o lugar do corpo (o nome origina-se do persa nārgil, que significa "coco". Com o desenvolvimento das civilizações e as expansões territoriais (principalmente dos países europeus), o narguilé, já similar ao que conhecemos hoje (com base de cerâmica ou porcelana e corpo de metal), começou a ser divulgado, e trazido junto com especiarias como cravo e canela.
As cruzadas também auxiliaram a espalhar o narguilé pelo mundo, quando os guerreiros sobreviventes traziam-no para seus países. No Brasil, o narguilé foi trazido por alguns imigrantes europeus, e divulgado pelas colônias turca, libanesa e judaica.


Partes

Narguilé é um cachimbo de água utilizado para fumar. Além desse nome, de origem árabe, também é chamado de hookah (na Índia e outros países que falam inglês), shisha ou goza (nos países do norte da África), narguilê, narguila, nakla, arguile, naguilé etc. Há diferenças regionais no formato e no funcionamento, mas o princípio comum é o fato de a fumaça passar pela água antes de chegar ao fumantes. É tradicionalmente utilizado em muitos países do mundo, em especial no Norte da África, Oriente Médio e Sul da Ásia.

Onde tem fumaça, às vezes, tem um narguilé – e é aí que mora o perigo! Mesmo porque o tradicional cachimbo d´água usado há milênios nos países do Sudeste Asiático e Oriente Médio agora é a nova moda entre os jovens no Brasil. Começou com uma novela, logo após bares e restaurantes aderiram à onda para agradar aos clientes, assim, de boca em boca, o que era moda tornou-se uma febre. Em virtude da mistura de inúmeras essências, o narguilé tem aromas variados. É feito com um fumo especial (um melaço, subproduto do açúcar). Os sabores mais conhecidos, são: pêssego, maçã-verde, coco, flores e mel. Ele funciona quando é aspirado por um tubo que reduz a pressão no interior do aparelho, fazendo com que o ar aquecido pelo carvão passe pelo fumo, produzindo a fumaça. Essa fumaça desce até a base, onde é resfriada e filtrada pela água, que retém algumas partículas sólidas. A fumaça segue pelo tubo até ser consumida pelo usuário com o sabor da essência escolhida. Segundo o dr. Sérgio Ricardo Santos (foto ao lado), Presidente da Comissão de Tabagismo da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT), o narguilé causa ainda mais males do que o cigarro, pelo potencial de transmitir também doenças infecciosas – já que é usado por mais de uma pessoa ao mesmo tempo sem a devida esterilização. Vale lembrar que o seu uso é proibido para menores de 18 anos, assim como o cigarro.

Efeitos à saúde Também conhecido como ‘hookah’ nos países de língua inglesa, ou por ‘shisha’ no norte da África, o narguilé pode causar diversas doenças, sendo as respiratórias as mais observadas. Especialistas em doenças respiratórias advertem que 50 tragadas são suficientes para viciar. Isso ocorre devido à nicotina, que causa a chamada sensação de bem-estar, adverte o dr. José Eduardo Delfini Cançado, Presidente da SPPT. Estudos recentes contrariam a crença popular de que a água ajudaria a filtrar as impurezas do fumo, tornando-o menos nocivo.


A Organização Mundial de Saúde (OMS) alerta que a fumaça inalada em uma sessão de narguilé, que pode durar entre 20 minutos e uma hora, corresponde à inalação de 100 a 200 cigarros. E são consumidos até 10 litros de fumaça, pois a presença da água faz com que se aspire mais fumaça, que se torna mais tolerável. Dessa maneira, inala-se maior quantidade de toxinas. O que muitos pensam erroneamente é que esse tipo de fumo não é tão prejudicial à saúde. Longe disso: por conter diversas toxinas, pode até causar câncer de pulmão, além de doenças cardíacas, tuberculose, herpes, hepatite e outras. “A única forma de minimizar os males causados pelo narguilé é evitar o uso e não aspirar a fumaça“, alerta o dr. Sérgio.

Fonte:www.wimerbottura.com.br

Ed

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